A constituição e interpretação dos valores morais e éticos
produzem grande complexidade nas relações dos indivíduos em sociedade. O tal do
Webber, pra piorar (na realidade neste caso é pra
melhorar - coisa rara vinda deste senhor), diz que não se pode misturar as relações éticas em família, política e cultura.
melhorar - coisa rara vinda deste senhor), diz que não se pode misturar as relações éticas em família, política e cultura.
“Cada um na sua e assim a
vida segue”, diria o poeta.
Valores não são universais. Mas antes que você me chame de
relativista, perspetivista, multiculturalista etc, penso que um acordo médio,
tácito, da parte visível das nossas esferas de vida, precisa existir. A isso chama-se "bom senso".
Complexo demais? Ta bom...vou parar. Na real, eu é que não sei mesmo explicar.
Me ocorreu escrever sobre isso depois de ler uns textos que
tratava justamente de conceitos fragmentários que são absolutamente nobres na
sua concepção elementar, porém absolutamente nocivos quando retirados de seu
contexto e utilizados de má fé, com aparência de boa fé.
A pós-modernidade, por exemplo, nos trouxe temas
absolutamente importantes para discutir o cotidiano de nossa vida. Mas a
metodologia pulverizada desta mesma pós-modernidade é terreno mais que propício
para a má fé e falta de senso. Prioriza-se um individualismo exacerbado sob
pretexto de liberdades individuais.
Ledo engano. Aliás, as duas coisas chegam a ser antagônicas.
Enfim, já disse que ia parar e teimosia tem limites.
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