sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Sobre o novo partido: sair à “esquerda”, marchar à direita.

Guilherme Leal, presidente da Natura, acumulou uma fortuna estimada em US$ 2,1 bilhões
Na semana passada tivemos um evento que pretende criar a mais nova legenda partidária impulsionada pelo “movimento por uma nova política”, capitaneada pela ex ministra do meio ambiente Marina Silva. A sua capacidade de aglutinar setores descontentes em outros partidos e de apresentar uma alternativa política\eleitoral para a desgastante polarização entre petistas e tucanos ainda é uma incógnita. O certo é que a tentativa tem chances de lograr êxito, haja vista, uma série de fatores tortuosos impulsionados pela mídia tradicional para atingir o PT, mesmo que ainda estéreo do ponto de vista de apresentar uma solução partidária.

Seria o partido de Marina uma opção para a militância descontente com os rumos do governo e do PT? Quais são os desafios para que essa nova agremiação conflua e dê liga aos órfãos partidários alheios? Será à esquerda ou à direita, oposição ou situação?

Não há respostas muito precisas para essas indagações, mesmo que ainda seja possível tatear algumas conjecturas do desenvolvimento político-partidário nos últimos anos de governo petista. Não se sabe muito bem qual o programa político será defendido pela agremiação que contará com uma pra lá de diversa composição.