terça-feira, 27 de novembro de 2012

Cinco anos de invasão da PF à reitoria da UFBa

Em 2007, após um consuni tumultuado, Naomar aprovou o REUNI.

Na semana passada completou-se cinco anos da invasão pela polícia federal a reitoria da UFBa para dispersar a ocupação. Naomar errou feio. Fruto de uma profunda falta de habilidade do corpo dirigente do seu grupo. Errou porque a própria ocupação já estava fadada ao fracasso e a invasão da PF apenas fortaleceu o sentimento de oposição à sua gestão.

Enfim, imperícias e barbeiragens a parte, o M.E. baiano sempre formou muitos dos melhores quadros da política nacional. Muitos diretores da UNE, de executivas de curso, enfim, militantes destacados. Alguns, hoje, compõem diversas esferas de governos municipais, estaduais e até federal. Não que isso seja pré-requisito de abono da capacidade alheia, mas demonstra um pouco da tradição desta terra militante.

domingo, 18 de novembro de 2012

Como o mundo explica a política.*


Por Diego Rabelo**

A política esta presente cotidianamente nas nossas vidas. É quase imperceptível, mas o simples ato de fazer escolhas entre canais de TV com o controle remoto na mão se torna um exercício político. Nos deparamos com essas decisões tão comuns a todo o tempo e, a maioria das vezes, é muito difícil se dar conta.

Os esportes sempre foram sinônimos de muita disputa não só dentro dos seus devidos recintos, mas também expressam de forma organizativa o comportamento das sociedades. A hegemonia econômica e militar norte-americana ao longo dos anos também se demonstrou nas piscinas, nas quadras, nos campos e nas pistas de atletismo. A predominância do mundo capitalista sobre os seus rivais ficou nitidamente exposta nas seguidas olimpíadas desde o mundo bipolar.

A relação da política com o esporte não é um tema genuinamente novo, mas continua despertando a curiosidade de estudiosos sejam eles acadêmicos ou autodidatas. Não esqueço um texto que li há alguns anos atrás sobre a rivalidade entre dois times italianos, o Livorno (de esquerda) e a Lazio (fascista). Aquilo me despertou um sentimento de pertencimento diferente de qualquer outra coisa que havia vivido na minha militância.