domingo, 22 de dezembro de 2013

Kalashnikov e a representação do brilhante improviso dos soviéticos

Ok. Eu sei. Fiquei muitos meses sem postar neste blog. Estive sem energia criativa nos últimos não sei quantos meses, confesso. Confesso-me culpado e ponto, sem nada mais a acrescentar sobre isso. Mas continuei as leituras e isso é um bom sinal. Sinal de que a chama não esteve apagada por inteiro e que dessa caixinha\blog ainda pode sair muitas coisas legais.

Pois bem, hoje eu vou escrever sobre este fantástico instrumento de combate construído pelos soviéticos na década de 40 para dar maior mobilidade de ação e precisão nas missões terrestres. A tal ak-47, vulgo kalashnikov.

Lá vai.

Ontem, 23, morreu um velhinho muito simpático na República de Udmurtia (cidade de Izhevsk - Russia) aos seus longevos 94 anos de idade.

Ah, ta! E daí?

Daí, caro leitor/a que este sinhozinho se chama  Михаил Тимофеевич Калашников ou Mikhail Timofeevich Kalashnikov ou simplesmente kalashnikov. Esse cara inventou uma das armas mais utilizadas no mundo inteiro em diferentes tipos de combate.

Ta, legal. Mas o que ela tem de tão especial diante das outras?

Aí que está a questão amiguinho\a. primeiramente ela é o que se pode chamar do exercício mais simplório e pobre do materialismo e as suas necessidades objetivas. O Mikhail, mik para os íntimos, percebeu a freqüente reclamação da tropa com as suas armas, foi até a oficina e saiu de lá com um protótipo que foi rejeitado pelo exército, uma tal de “ak-46”. Segundamente (perdoem o neologismo) que o que viria a ser a tal kalashnikov é de tão fácil manuseio que foi adotada por exércitos regulares e não regulares no mundo inteiro, seja em combates de guerra civil, seja em combates contra invasores estrangeiros.