domingo, 25 de agosto de 2013

Assistência estudantil e reforma agrária, o que uma coisa tem a ver com a outra?

senhoras e senhores

Este post não é novo. Na verdade é uma atualização de um post que esteve no blog do coletivo o estopim no ano passado. A temática sobre agricultura familiar, reforma agrária e o consumo desses alimentos nos restaurantes universitários das instituições públicas de todo o país será, sem dúvidas, um dos principais motes do movimento estudantil no próximo período. A criação\expansão das novas federais, trouxe para o centro do debate a qualificação da estrutura física e, em conjunto, uma série de questões estruturais para o nosso país.

boa leitura.

A disparada dos preços dos alimentos, como tomate e batata no primeiro semestre de 2013, fizeram com que os brasileiros experimentassem mais um aumento na cesta básica e inflação no bolso do trabalhador. Isso tudo poderia ter sido evitado com uma produção mais agressiva, capaz de aumentar a oferta e baratear
o custo de alimentos essenciais a nossa mesa. Uma economia com monopólio estatal, capaz de organizar toda a produção, parece um horizonte distante das coalizões que cada vez mais inviabilizam o projeto de fim da grande propriedade privada dos meios.

A questão da reforma agrária ainda parece ter uma solução distante no nosso país, haja vista a morosidade e, em certa medida, covardia deste governo de composição em romper uma das estruturas mais arcaicas e feudais no Brasil. A concentração de terras no nosso país não gera apenas desigualdade dos que têm sobre os que não tem, mas também um entrave produtivo de proporções gigantescas quando analisamos as áreas produtivas não utilizadas. Diferentemente dos ideólogos da direita e da esquerda que constroem a neo-tese de obsolescência deste movimento, precisamos nos apoiar neste segmento sob pena de sermos empurrados para um desenvolvimento disforme.