domingo, 28 de setembro de 2014

Jonh reed

Volta e meia a gente redescobre leituras que estavam escondidas n´algum lugar da nossa memória e relembra as maravilhas momentaneamente esquecidas.

Jonh Reed - pintura de Joy Hester
John reed foi um jornalista norte-americano que viveu a epopeia da grande revolução russa e relatou aquela experiência, transformando-a numa das mais fantásticas obras do jornalismo.

Os “dez dias eu abalaram o mundo” conta a história de homens e mulheres que viraram o mundo de ponta à cabeça em longínquas terras a leste do globo.

Mas a revisita não foi a sua obra mais famosa. Precisei reler, para um trabalho acadêmico, uma outra obra não menos fascinante. “México rebelde” conta história da primeira revolução social do século xx.


A capacidade jornalística do cara é simplesmente fantástica.

Em pensar que por pouco, a história desse cânone poderia simplesmente se perder na casualidade dos acontecimentos.

Reed quase foi fuzilado quando cobria a revolução russa. No livro, ele conta que foi abordado por soldados do exército vermelho. Não lembro bem a localidade. O confundiram com um espião estrangeiro.

A sua fama incipiente o ajudou. Um outro soldado que chegou as pressas impediu a fatalidade gritando: “parem! esse é nosso camarada jornalista americano, irá contar a nossa revolução para o mundo inteiro.”

E assim foi.

Jonh reed descansa ao lado de Lênin, no Kremlin.

Promessa pessoal de visita na próxima copa do mundo.

Vale a pena conferir as suas obras.

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