A paixão pela organização fez parte da minha vida desde
muito garoto. Entender a sociedade, sua organização, suas forças contraditórias
sempre foi o meu barato.
Ao longo do tempo as coisas simplesmente foram se desvendado
como que num toque de mágica. É claro que não era mágica num sentimento mítico,
mas sim no seu sentido mais material, de como apreendemos o mundo.
D´uns tempos pra cá, não apenas por vontade, que de fato
existe, fui me afastando das atividades político partidárias, as quais, me
dediquei nos últimos -quase- dez anos.
Força das circunstâncias? Talvez.
Prefiro achar que foram as circunstâncias da força.
No ultimo mês, a juventude do PT resolveu que iria organizar
uma chapa para as eleições do DCE da UFSC. Participei, timidamente, de algumas
das discussões que levaram a composição do grupo.
Foi um barato.
Não bastassem todas aquelas discussões embrionárias, as quais tive a oportunidade de viver intensamente em outras oportunidades, ainda me puseram pra defender a chapa nos dois debates públicos.
Não bastassem todas aquelas discussões embrionárias, as quais tive a oportunidade de viver intensamente em outras oportunidades, ainda me puseram pra defender a chapa nos dois debates públicos.
No inicio relutei. Ser anônimo é fabuloso quando se deseja
paz. Planejava apenas acompanhar.
Mas, como dizem que metade do tempo da nossa vida a gente
passa planejando e a outra metade a gente passa improvisando, fui forçado, pelas circunstâncias da força, a ajudar.
Em resumo, apesar de visíveis marcas de ferrugem, foi tudo
bem.
Ótimo relembrar os meus tempos de une e m.e.
Tão bom quanto
isso é estar muito convicto de que tudo faz parte de um passado, mesmo que recente,
que estará guardado eternamente na minha memória.
p.s1: a chapa da ujs saiu vencedora com a maioria esmagadora
dos votos. Pasmem, a única chapa que citou e defendeu a une foi a chapa da jpt.
p.s2: o anonimato meio que acabou, mas continuo exclusivamente
como comentarista da luta-de-classes e estudante assíduo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário