segunda-feira, 20 de maio de 2013

Paixão\comercio\dinheiro\titulos

Até onde o monopólio global sobre o futebol brasileiro influencia no resultado dos campeonatos?

O torcedor incauto talvez nem se de conta, ou pior, apenas tenha naturalizado o fato de a maior fatia dos patrocínios das cotas de TV para os clubes seja tão desigual.

Corinthians e flamengo nadam de braçadas sobre os demais.

No caso do segundo, a diferença não é sentida em campo pela enorme dívida que o clube possui, algo em torno de 750 milhões de reais.

Aos demais resta uma parcela menor.

Dinheiro gera dinheiro, não há novidade nisso.

Quanto mais você investe em uma marca, mas ela é capaz de fazer grandes contratações, que por sua vez gera mais visibilidade, que por sua vez gera maiores contratos com patrocinadores, que por sua vez gera mais dinheiro.

A fórmula dos pontos corridos, teoricamente mais justa por premiar o clube mais regular do campeonato nacional se torna, na verdade, uma grande barreira para clubes pequenos e médios.

Qual o clube do futebol nacional conseguiria bancar 38 rodadas de bom desempenho para conquistar o caneco?

Só os maiores, é claro.

Nesse caso, maiores clubes pode ser entendido como os que mais arrecadam.

E essa diferença torna-se mais abissal ano a ano.

Como desembolsar 40 milhões para contratar um pato?

Ou 2 milhões mensais para bancar um neymar?

1,5 milhões para Ronaldinho gaúcho mensalmente? Etc.

A verdade é que a toda poderosa dona dos direitos de transmissão desequilibra a disputa fora das quatro linhas.

Ademais, temos que nos contentar com horários específicos para assistir aos jogos que ocorrem as quartas à noite e aos domingos à tarde.

E majoritariamente dos times globais. Independentemente das suas posições.

No caso do flamengo jogos enfadonhos de meio de tabela quase que na sua absoluta maioria.

Ir ao estádio na quarta a noite e só chegar em casa na madrugada de quinta é outra situação frequente para os torcedores brasileiros.

Se quiser ver a disputa da ponta da tabela sem que flamengo ou Corinthians estejam lá, pague.

Daí os lucros volumosos das tv´s por assinatura.

É triste, mas é a realidade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário