domingo, 23 de março de 2014

tchau radar... eu vou saltar

Quando era moleque (voz do narrador ao fundo - "brooklyn, 1984") descobri uma fita da minha irmã com uma banda gaúcha que eu já tinha ouvido falar várias vezes, mas jamais havia dado atenção.

Era 96 e era o 8º trabalho daquela banda.

Chamava-se "filmes de guerra, canções de amor".

Um acústico fabuloso. Longe daquele glamour emetiviano que dominaria o cenário das gravações das propagações sonoras suaves.

Em 99, os engenheiros do hawaii lançavam o seu 11º álbum de carreira, o segundo daquela formação que tinha Lucio Dorfman como tecladista.

O disco se chamava “tchau radar”.

Durante a turnê, vi uma entrevista onde perguntavam para o gessinger o porque do nome.

“Bah tchÊ” dizia ele, “a ideia é meio que fugir de toda aquela pressão que a banda carrega”. E continuava, “todo mundo pergunta, toda vez, se o disco que estamos lançando vai decolar e tal, então tchau radar”.

Acho que é uma definição perfeita pra matar a charada.

Então tá, acho que serve pra mim também.

Os ombros leves, leves, mas, tão leves, que até estranhei.

Éhhh... então nessas horas se percebe o quanto se pesa.

Ah, se é exílio, nem ta tão ruim.

E com o vento sul dando o ar da graça, lembra até os Urais...rsrs

Então, tchau radar... eu vou saltar!

p.s1: agradavelmente as temperaturas começaram a cair. A moça da previsão disse que fez -1ºc numa 
cidadezinha do interior.

p.s2: nem uma palavra sobre o Sr. z.

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