As últimas quatro semanas sem post são resultado de um final
de semestre repleto de trabalhos acadêmicos que tem tomado toda energia deste
quem vos fala. Alguns úteis, outros nem tanto. Faz parte do jogo.
Algumas matérias na universidade você estuda com gosto. Seja
por conta do professor\a, seja por
![]() |
O Grito, de Edvard Munch (1893). A cara da galera em fim de semestre |
Ao longo dos anos na universidade consegui descobrir as
minhas afinidades acadêmicas, bem como as minhas antipatias.
Prefiro história, ao invés de antropologia. Prefiro Marx, ao
invés de Webber. Prefiro português, ao invés de números. Prefiro redigir, a
falar.
Acho que havia esquecido do cansaço que é frequentar aulas.
Nos anos anteriores, quando ainda era diretor da une, frequentei muito pouco as
salas de aula. Até tentei, mas uma série de outros fatores me impossibilitaram.
Acontece. Não me arrependo de nada. Faz\fez parte.
Tem gente que consegue isso e muito mais. Eu não.
(*)
Redescobrir algumas coisas é um exercício presente nas
nossas vidas. Por exemplo: após muitos anos voltei a ouvir Pink floyd. Incrível
a capacidade musical e poética dos caras; após muitos anos voltei a praticar o
maravilhoso esporte bretão com frequência. Incrível a satisfação e a gratidão
de chutar uma bola; depois de alguns meses voltei a consumir literatura.
Maravilhoso degustar alguns cânones nacionais e internacionais.
Que coisa louca! Como esse tema é recorrente nas minhas
divagações...
Coisa boa mesmo é divagar, com calma, com paciência, com
carinho...
Faltam algumas semanas para as férias. Sensação esquisita.
Ao mesmo tempo em que eu quero um bom e demorado descanso, quero o inicio do
semestre que vem. Nessas horas, o melhor mesmo a fazer é viver um dia de cada
vez.
Então vamos caminhando para desfazer os laços dos presentes que o destino nos prepara.
p.s1: com esse fim de semestre, a frequência aqui estará
irregular. Aos de fé que circulam por essas bandas deixo um abraço fraterno. Aos
novos, que por aqui passaram, desejo boa leitura e portas abertas.
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