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Fibra óptica |
O netflix é sem dúvidas uma das maiores invenções da última
semana de todos os tempos da humanidade. Calma, explico. É que em tempos de
mudanças tão profundas e permanentes, mal da tempo d´a gente se habituar com as descobertas que facilitam e felicitam
o nosso dia a dia.
Há uns 15 anos atrás, um dos grandes baratos do gênero
televisivo foi à tevê a cabo e a possibilidade de viajar num mundo paralelo a
programação aberta. Ter um treco desses em casa era artigo de luxo. Os filmes e
os jogos esportivos, à parte (não existia o première) eram comprados pelo
telefone e custavam muito. Aliás, os programas esportivos variavam a partir da
operadora que fornecia o serviço.
A minha casa teve acesso a esse treco no final da década de
90. Minha irmã mais velha juntou uns familiares e deu de presente de
aniversário pro meu pai uma “directv”. Lembro que era muito caro mantê-la,
depois de um tempo não foi mais possível pagá-la e, fatalmente, deixamos de
tê-la.
Tempos atrás assistia futebol com amigos e alguém arrematou:
“um dia nos perguntaremos, como era a vida antes da tevê a cabo?”. Ele se
referia as sinopses que aparecem imediatamente quando passamos o canal, sem
dúvidas, uma dessas invenções que são a maior coisa dos últimos tempos da
última semana que caiu em nosso esquecimento.
Quem até a década de 70 assistia tv em preto e branco é quem
realmente entende como as transformações tecnológicas sofreram profundas
mudanças ao longo dos tempos. Reconstruir essa memória, não apenas do ponto de
vista de como foi e como está, mas também carregada com o significado
particular de pessoas anônimas é o maior barato.
E assim segue...
p.s: ultimas semanas de temperaturas amenas e, como sempre,
não me sinto preparado para encarar o calorzão. Resta-me torcer por um verão
versão light.
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